terça-feira, janeiro 16, 2007

Tks darling...


Quero agradecer-te imensamente, por tudo o que me deste.

Quero agradecer, por teres-me feito compreender o quanto (ou nada) significo para ti.

Quero agradecer, por teres-me feito (finalmente) compreender o papel que me reservaste na tua vida.

Quero, por fim, agradecer, por o teres feito de forma tão clara que não me deixa margem para dúvidas.

É verdade. Alimentei essa dúvida a partir do momento em que deixei de alimentar a esperança. Vivo disso, de alimentar sonhos.

Os sonhos, os meus e os teus, perderam-se num passado que já não volta e que, de tão distante, parece mesmo que nunca existiu para além do próprio sonho.

A esperança foi algo que ficou desse sonho, e me fez morrer um pouco a cada dia enquanto dava lugar à dúvida, que foi o que restou de nós.

Quem és tu afinal? De que matéria és feita? O que tens no lugar do coração?

Mas a maior de todas as dúvidas é minha, e só minha: onde está a mulher que me amou, onde está a mulher que eu amei?


Por favor, vai de uma vez por todas, peço-te como um último desejo. Não voltes para te abrigar, não voltes por conveniência, simplesmente não voltes.

Se precisares de mim, e sei que vais, pensa no meu pedido e num gesto de ternura, se fores capaz, não me procures e pensa em mim de uma forma boa.

Tu foste um equívoco, e eu equivoquei-me. Não faz mal, porque aprendi muito contigo.

Também por isso te agradeço, por tudo o que me ensinaste.

Um dia isso tinha que ter fim, e mais do que nunca agradeço por isso.

Respira de alívio, como eu respiro. Sinto-me livre e calma, por ter saído da pior das solidões, que foi ter-te ao meu lado.

Acabaram-se as chegadas e as partidas, e qualquer coisa de nada entre uma e outra.

Estou livre e calma. Esgotou-se o vazio em mim.

Deixa-me assim…

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