terça-feira, julho 01, 2008

Nenhuma dor



Olha menina, não sejas tolinha… Deixa-te de poesias, um dia não são dias. Baixa as armas, não estejas sempre a bater. Sei que exagero, toda gente diz que um dia rebento de tanto querer. Não sabes de nada, não és para aqui chamada, andas entretida em caçadas, isso não vai dar em nada. Eu sou mesmo assim, demais por demais, dizes que sou muito centrada, que não presto atenção, não gosto da tua música e não acredito em ladrão. Podes crer, já vi esse filme, minha música é lenta, não sou nada cool… Deixa-te de poesias menina, vem comigo ao Guincho ver o pôr-do-sol. Chega mais perto, dá-me um beijinho e eu te faço carinho até anoitecer.

8 comentários:

angelá disse...

Luz,
Gosto de ver tanta produção assim:)))))))) agora és tu que me estás a habituar mal. Porque em vez do café, cigarro e jornal, estu a tomar café, cigarro e ler os seus textos, ouvindo música bonita, de que gosto.
Nem sabes como te agradeço, hoje. Estava a precisar.
Beijo

MM disse...

Há alguns anos alguém me disse que não conseguia pintar sem dor. Minha escrita não é mais que o exorcismo dessa dor permanente que me acompanha mas "está tão velha que pode morrer".
Sou eu que te agradeço, pela certeza da tua companhia e porque sei que percebes. Hoje também estava a precisar...
Beijos,
Luz

SMA disse...

Conselhos a seguir...
.
.
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estares que têm registos no tempo!
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Não és cool, és fixe... e não são de signo!

bjo grande

P.S.- Até agora sem noticias... devia ter apostado! Não vai dar em nada... como sempre!

MM disse...

You bet!
Bj,
L.
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PS: essa de ser "fixe", não arranjas nada melhor?!:-)))))))

Milesaway disse...

Olá Luz
Uma dor boa é uma dor morta!
Olha, era levá-la para o Campo Pequeno (passo o panfletarismo)!
;-)
bjs,
MA

PS: parece que a estou a ver, estatelada na valeta, a contorcer-se de si própria!!! AHAHAHAH (gargalhada maléfica e profundamente psicótica)

MM disse...

Olá Miles,
LOL!!!:))) Mas que grande carnificina!... Dor boa não sei o que seja, mas não me parece que vá de estocada. Mais depressa a apanho de cernelha: custa menos e não me arrisco a levar com os cornos (salvo seja…). O pior é matá-la, mas há-de aparecer “alguém de novo”.
Bjs.;)
Luz
PS: com essa cena de faca e alguidar ainda não jantei! Até já.

Milesaway disse...

O problema da cernelha é o elevado grau de dependência. Quando a forcada que, teoricamente está lá para o que der e vier, deixa de ser amadora e começa a rabear de facto, quem deu tudo pela pega*, fica por assim dizer, agarrada a um enorme e pesado problema. Problema esse que, de repente, é só dela própria...

bjs
Miles

PS: Isto hoje está bonito, está...
PS': Os cornos não existem... isso são coisas que mos querem meter na cabeça...

;-)

*(seria tão bom conseguir acentuar palavras entre parentesis)

MM disse...

Nem mais! Olha, a mim já os puseram, e não morri por isso... A dita (com acento) anda a pagá-las, mas já é pró lado que eu durmo melhor (salvo seja, once again...) Olé!
Bjos,
;-)

PS: isso está bonito, está...